Acessando o portal UOL vi o nome da minha cidade, Barra Mansa - RJ, na página inicial. Mais uma vez de onde menos se espera é que não sai nada mesmo. Nada de bom, principalmente neste caso.
Descobri que a Secretaria Municipal de Educação, fazendo corar de inveja os Talibãs e a Al Qaeda, está tentando implantado uma legislação similar à preceitos da Sharia num país do dito ocidente. Esté órgão público, dirigido pelo senhor Vantoil de Souza Junior, determinou que os alunos da rede de ensino da Prefeitura são obrigados a rezarem diariamente!
Depois de sediar a copa do mundo de futebol e os jogos olímpicos parece que assistiremos em breve a Idade Média. O retrocesso religioso espalha-se pelo Brasil. Aqui qualquer um parece determinado a impor suas crenças aos demais. Amparados pela desídia do STF, que na sua atual composição parece reunir os piores juízes que já fizeram parte daquele tribunal desde a sua criação. A Constituição por mais falhas que possua é infinitamente melhor que a sua interpretação pelos 11 que se colocaram acima de todos os demais poderes da República e da própria sociedade, plural, multiétnica e multicultural.
Felizmente em primeira instância esta excrescência foi derrotada por uma juíza do fórum local, mas a prefeitura municipal recorreu da decisão. Não desistiu da fé compulsória.
Atualmente vemos entraves ao avanço cultural sendo permitidos, e incentivados, em vários lugares do Brasil. Basta que os aprendizes de tirano sejam apoiados por grupos de pressão formados pelos que ainda detêm as prerrogativas coloniais. Estes movimentos quando formados por brancos, proprietários, cristãos e conservadores mal precisam gritar e ameaçar para que grande parte do ministério público e do poder judiciário curve-se ao seu comando.
Exigências por mais absurdas e ultrapassadas que sejam, geradas pelo setor arcaico e preconceituoso que desgraça o Brasil, são muitas vezes impostas a toda coletividade. A destruição do Estado laico formalizada pelo STF permitindo o ensino religioso confessional nas escolas, incluindo as públicas, foi uma das maiores aberrações das últimas décadas. Porém, não podemos negar que esta em linha com os inquéritos e processos que se transformaram em verdadeiros autos de fé nos últimos anos. Considerando que estes foram elevados pela imprensa comercial, por falsos jornalistas independentes, intelectuais de fancaria e deformadores de opiniões custeados por interesses escusos em algo que sequer pode ser criticado.
Muitos que trajam togas parecem levar mais em consideração a bajulação rasteira e os aplausos interessados da sua classe, seja nos shoppings, no cinemans, nos restaurantes ou nos clubes exclusivos que frequentam do que o seu compromisso com os direitos e garantias pessoais garantidos pela legislação.
Felizmente em primeira instância esta excrescência foi derrotada por uma juíza do fórum local, mas a prefeitura municipal recorreu da decisão. Não desistiu da fé compulsória.
Atualmente vemos entraves ao avanço cultural sendo permitidos, e incentivados, em vários lugares do Brasil. Basta que os aprendizes de tirano sejam apoiados por grupos de pressão formados pelos que ainda detêm as prerrogativas coloniais. Estes movimentos quando formados por brancos, proprietários, cristãos e conservadores mal precisam gritar e ameaçar para que grande parte do ministério público e do poder judiciário curve-se ao seu comando.
Exigências por mais absurdas e ultrapassadas que sejam, geradas pelo setor arcaico e preconceituoso que desgraça o Brasil, são muitas vezes impostas a toda coletividade. A destruição do Estado laico formalizada pelo STF permitindo o ensino religioso confessional nas escolas, incluindo as públicas, foi uma das maiores aberrações das últimas décadas. Porém, não podemos negar que esta em linha com os inquéritos e processos que se transformaram em verdadeiros autos de fé nos últimos anos. Considerando que estes foram elevados pela imprensa comercial, por falsos jornalistas independentes, intelectuais de fancaria e deformadores de opiniões custeados por interesses escusos em algo que sequer pode ser criticado.
Muitos que trajam togas parecem levar mais em consideração a bajulação rasteira e os aplausos interessados da sua classe, seja nos shoppings, no cinemans, nos restaurantes ou nos clubes exclusivos que frequentam do que o seu compromisso com os direitos e garantias pessoais garantidos pela legislação.
Envergonha residir numa cidade, num estado e num país administrado por pessoas que consideram as instituições públicas, que deveriam atender e representar a todos, uma extensão da sua casa ou da sua igreja, sujeitando-nos às suas idiossincrasias grupais.
Ato religioso à força é totalitarismo. Querem transformar o Brasil numa teocracia. Colocar o nosso país no grupo de Arábia Saudita, Irã, Emirados Árabes e outras ditaduras criadas e sustentadas pelo obscurantismo religioso.
Permitir que o retrocesso medieval se fortaleça é aceitar que a cidadania torne-se prerrogativa de um grupo que se coloca acima dos demais. Não será surpreendente que em breve vejamos a segregação escancarada de quem não possuir o selo de "cristão".
Religião deve ser praticada no lar, nas igrejas e até mesmo em áreas públicas abertas, desde que devidamente identificadas como reunião particular de uma confissão religiosa. Jamais em prédios públicos e muitos menos custeada com dinheiro dos impostos pagos por todos.
Justiça proíbe reza obrigatória e prefeitura recorre
Ato religioso à força é totalitarismo. Querem transformar o Brasil numa teocracia. Colocar o nosso país no grupo de Arábia Saudita, Irã, Emirados Árabes e outras ditaduras criadas e sustentadas pelo obscurantismo religioso.
Permitir que o retrocesso medieval se fortaleça é aceitar que a cidadania torne-se prerrogativa de um grupo que se coloca acima dos demais. Não será surpreendente que em breve vejamos a segregação escancarada de quem não possuir o selo de "cristão".
Religião deve ser praticada no lar, nas igrejas e até mesmo em áreas públicas abertas, desde que devidamente identificadas como reunião particular de uma confissão religiosa. Jamais em prédios públicos e muitos menos custeada com dinheiro dos impostos pagos por todos.
Justiça proíbe reza obrigatória e prefeitura recorre